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Os 6 princípios fundamentais para o desenvolvimento profissional

Os 6 princípios fundamentais para o desenvolvimento profissional

COMO PODEM MUDAR A TUA VIDA ?

Quando falamos de decisões de carreira ou de futuro profissional, há uma série de ideias pré-concebidas e firmemente enraizadas na maioria das pessoas que saltam imediatamente à ideia, fruto de anos de condicionamento, sugestão e basicamente repetição via tradição oral de pais, professores e outras figuras de autoridade. 

No entanto, cada vez mais, a maior parte dessas ideias estão a ser desmontadas, quer por evidências científicas, sociológicas e psicológicas, quer pelos próprios seres humanos que cada vez mais estão a divergir do caminho que tantos trilharam antes deles e a procurar algo mais. Mais liberdade, mais independência, mais saber, mais satisfação, mais alegria, mais realização, entre muitos outros mais. 

Ora no que toca a avaliação de ideias sobre percurso profissional ou carreira, poucas pessoas estão em posição de ouvir tanto e avaliar como eles funcionam ou não para quem tenta colocá-los em prática como os coaches. 

Sendo que a sua função essencial é acompanhar os seus coachees enquanto estes delineiam, organizam e implementam estratégias para avançar na sua carreira, procurar pelos seus próximos empregos ou promoções ou definir o que irão fazer no futuro, eles estão na linha da frente no que diz respeito ao que, geralmente, mais pode ou não funcionar. 

Assim sendo, de seguida vou partilhar convosco 6 das ideias que me fizeram mais sentido, mais impacto tiveram e que sinto que podem fazer o mesmo por quem decidir implementá-las. 

Não sejas tu a dizer não a novas oportunidades 

Demasiadas vezes medo, síndroma de impostor, crenças limitantes ou outros desafios levam-nos a convencer-nos a nós mesmos a desistir de algo ou a não dar aquele passo que poderia fazer a diferença. A maior parte das vezes antes mesmo de tentarmos! 

A melhor forma de abordar estas situações é ignorar estes impedimentos e deixar que sejam os outros a dizerem-nos não. Conseguir um sim para toda a promoção, aumento, mudança de emprego é pouco provável, mas o não só é certo se decidirmos não dar os passos necessários para tentar! 

Precisamos abraçar o risco que está subjacente a perseguir os nossos objetivos ou a testar algo completamente novo. Porque, até mesmo quando não resulta, podemos sempre ser notados pela nossa atitude, vontade, qualificações ou mesmo coragem e iniciativa e até acabarmos por ver portas mais interessantes e apropriadas abrirem-se no futuro. 

Pedir é desafiante, foi-nos incutido por pais, professores, padres e pela sociedade em geral que arriscar é perigoso e que devemos mantermo-nos o mais possível na nossa zona de conforto e que pedir não é apropriado, incomoda ou demonstra fraqueza, logo questionar por algo para o que claramente não somos qualificados ou estamos preparados para abraçar é aterrador, mas se formos nós a dizer não antes de ouvirmos quem está do outro lado podemos estar a perder a oportunidade de ouvir um sim e de um crescimento espetacular e aprendizagem de alto valor… 

Não te escondas! 

Em situações de início de carreira ou de novo desafio profissional temos muitas vezes tendência a retrairmo-nos, a não sermos ou estarmos tão à vontade como regularmente, mas na verdade é que o que se vê frequentemente é que quanto mais autênticos formos mais os colegas e equipas se identificarão connosco e maiores e melhores serão os laços criados. Isto tendo sempre em atenção que a liberdade de um acaba onde começa a liberdade do próximo, obviamente. 

A frase não podes agradar a todos em todos os momentos faz muito sentido aqui porque na verdade irás mostrar-te e algumas pessoas poderão sentir alguma dificuldade em gerir o relacionamento contigo. Mas não há problema porque essa relação vai evoluir e mesmo que nesse momento não fiquem tão à vontade, com certeza que no futuro terão mais oportunidades de alinhar os vossos objetivos e assim criar um ponto de acordo sobre o qual basear o vosso entendimento. 

Então, coloca a tua personalidade à mostra, não sejas o que não és, não escondas as tuas vulnerabilidades e verás os relacionamentos a aprofundarem-se e o teu círculo de influência a expandir-se consideravelmente! 

Ser vulnerável também limita o perfecionismo, algo que mina inúmeros locais de trabalho e acaba por aproximar as pessoas e facilitar as interações. Quando mais retraído estiveres e menos fores capaz de te mostrar inteiramente mais difícil vai ser ao outro criar relacionamento ou mesmo confiar quando tentares mostrar que afinal não és quem inicialmente mostraste. 

Ser humano no local de trabalho torna-nos mais fáceis de relacionar com, mais disponíveis e consequentemente mais bem-sucedidos. 

Se tens que sair, sai de cabeça erguida, mas a bem 

Por vezes uma posição ou um superior cria uma situação que é insustentável e é tempo de seguir em frente. Por mais tentador que seja queimar as pontes e sair com um estrondo, quase nunca é uma boa ideia. A pessoa com quem sais desavindo pode vir a ser alguém de que precises amanhã ou com quem tenhas que lidar no futuro, portanto calma, serenidade, consideração e respeito são os melhores sentimentos com que gerir esse processo. 

Os caminhos têm tendência a cruzar-se mais frequentemente do que imaginamos, principalmente num país pequeno como o nosso e por um qualquer acaso do destino podemos vir a ter que trabalhar com a mesma pessoa com quem rompemos. Ou pior, passar a depender desta, na nossa nova posição, como cliente ou fornecedor! 

Sair airosamente e deixando pontes intactas pode ser a diferença entre sucesso futuro ou falhanço. E por falar em falhanços, todos sabemos que nem sempre as mudanças correm bem e pode acontecer ter que voltar atrás na nossa decisão, o que se torna muito mais fácil se tivermos a possibilidade de nos dirigirmos ao local de onde saímos. 

O futuro és tu que o decides! 

Aqui há dois anos, depois de o projeto onde tinha investido 2 anos de trabalho, dedicação e empenho ter terminado de forma abrupta (embora expectável pelos objetivos discordantes com que eu e a empresa o abordávamos) fiquei de rastos e embora soubesse que não era o fim do mundo, passei por uma fase de séria dificuldade em processar essa mudança, esse episódio que eu considerava um falhanço, essa quebra na minha promissora, embora infeliz, carreira profissional. 

Nesse momento tive oportunidade de apoiar um coach em formação, aceitando fazer com ele algumas sessões de coaching que ele precisava para a sua certificação. A certa altura ele puxou de um chavão da área e abalou a minha autocomiseração com “de onde eu estou o que eu vejo não é negrume e ausência de futuro, o que eu vejo é a possibilidade de um novo princípio. Agora a pergunta é: o queres tu ser ou fazer para te sentires feliz e realizado?” 

Esse momento foi fulcral para me pôr a pensar e a procurar o que poderia eu fazer que me enchesse as medidas e onde as minhas forças, capacidades e experiência poderiam estar ao serviço de um bem maior. Em suma, colocou-me no caminho que me trouxe até aqui e no qual ainda quero, e tenho, muito para trilhar. Um caminho onde posso fazer o que sempre senti ser o melhor de mim: ouvir, acompanhar, em suma apoiar e ajudar outros! 

Essa chamada de atenção lembrou-me que podia sim escolher o meu caminho, largar grilhões e crenças limitantes, ser eu o dono do meu destino e abrir um sem número de possibilidades. É impressionante a quantidade de vezes que nos esquecemos desta verdade insofismável, não é? 

Foi o momento em que me dei a mim próprio permissão para finalmente acreditar que podia almejar a um caminho mais alegre, mais leve, menos sofrido e mais realizado. O que por sua vez são os ingredientes básicos para o sucesso que sei que terei, ainda para mais fazendo este trabalho tão relevante e que tão importante é para mim 

Vou-lhe ser sempre grato por me ter aberto os olhos. 

Nunca abandones a procura 

Por mais satisfeito que estejas onde estás, nunca desistas de ver o que há à volta e testar as águas. Isto é, nunca desistas de procurar, pesquisar e até mesmo ir a entrevistas para posições que aches que te realizarão ou desafiarão. 

Não apenas pela necessidade de manter a mente aberta e ir vendo até que ponto se pode ir fazer mais e melhor noutro lado, mas também para ir acompanhando os tempos e ir tendo uma ideia das capacidades e necessidades do mercado e adaptando a tua formação e interesses adequadamente. Isto para além de ires mantendo as capacidades de lidar com processos de seleção, entre análise e investigação dos cargos e das empresas, preparação e escrita de curriculum, entrevistas e testes. 

Este conselho é ainda mais premente nos momentos que atravessamos, com o mercado de trabalho no rebuliço em que se encontra. É muito complicado fazer qualquer tipo de previsão em relação a como as empresas, sejam indústria ou serviços, vão reagir a este período conturbado, portanto qualquer diferencial positivo que possas garantir, faz todo o sentido. E a prática dos processos de recrutamento ajuda-te a manteres-te acessível, mesmo quando nem sequer estás a tencionar mudar. 

O teu valor primeiro 

O início de carreira, ou mesmo em processos de mudança, é muito complicado ter presença de espírito para mantermos a confiança em nós mesmos e nas nossas capacidades e conhecimentos. No entanto, diz a voz da experiência, que se não fores capaz de acreditar com todas as tuas forças que és empregável ou que tens o valor necessário para fazer o que te estás a propor, muito provavelmente não irás conseguir! 

Habitua-te a todas as semanas, na tua sessão de revisão da semana e planeamento da seguinte, te perguntares porque é que alguém te iria contratar. E procura sempre dar uma resposta diferente, não te esquecendo de a registar na tua agenda (ou caderno, ou ficheiro, ou o que fizer sentido para ti). Esta técnica faz com que possas praticar acreditar na tua empregabilidade e no teu valor, o que por sua vez leva a que seja muito mais fácil estares mais à vontade em ambiente de entrevista a defenderes o teu caso. 

Se não acreditas no que estás a vender, especialmente se o “produto” fores tu mesmo, vai ser muito difícil convenceres outros a terem interesse. E, ao mesmo tempo, ao fortaleceres a tua crença pessoal e praticando entrevistas, formais e informais, tornar-te-ás muito mais confiante em termos profissionais (e não só) o que levará a mais reconhecimento e a um avanço mais rápido na tua carreira. 

 

Estes não são nem de perto nem de longe todos os princípios que devemos manter em mente ao considerarmos a nossa evolução profissional (e não só na verdade), principalmente porque cada percurso é definido individualmente e como tal os propósitos, objetivos e metodologia depende de quem os define. 

Mas penso que são realmente importantes e que podem fazer a maior diferença pois assentam em conceitos de autoconfiança, planeamento e organização, empatia e cordialidade, evolução e aprendizagem contínua e acima de tudo, coragem e determinação. 

Nós somos humanos e estamos geneticamente programados para tentar fazer mais e melhor, para ser a nossa melhor versão, para olharmos para o que não temos e desejarmo-lo tanto que arranjamos forma de o conseguir. Como tal é perfeitamente natural que, os que conseguem ultrapassar as barreiras do conforto, do comodismo e da indiferença que a tantos impedem de crescer e melhorar, tenham uma motivação especial e um desejo de desenvolvimento e sucesso.  

E para esses, os que estão na linha da frente, que querem, que tentam, que se esforçam, que abdicam do que for preciso para evoluir, cá estamos nós, os coaches, para motivar, acompanhar e ajudar a retirar de dentro de vocês o que precisam para alcançarem os vossos objetivos. 

Essa é a nossa missão, portanto se o que leram fez sentido, marquem uma sessão e sintam ao vivo do que estamos a falar. 

Artigo redigido por Tiago Sousa