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Os 3 caminhos para conseguires uma entrevista de emprego

Os 3 caminhos para conseguires uma entrevista de emprego

A entrevista de emprego é a fase mais temida pela maior parte das pessoas durante o processo de recrutamento e seleção profissional. Mas é o momento crucial de todo este processo, para demonstrarmos todo o nosso valor enquanto profissionais e conquistarmos os recrutadores, alcançando o nosso passaporte para o mercado de trabalho.

As entrevistas são, assim, uma etapa que todos nós, em alguma fase da nossa vida adulta, temos que enfrentar e superar para alcançarmos aquela oferta de emprego tão desejada. No momento em que contactamos com uma empresa ou agência de recrutamento, quer seja um contacto presencial, telefónico ou por email, somos analisados, avaliados e podemos até mesmo dizer que começa nesse mesmo momento a nossa entrevista de emprego.

É possível escolher um de três caminhos diferentes e fundamentais para conseguirmos uma entrevista de emprego:

1º Caminho – Aguardar pela oportunidade de emprego

Até esta ser divulgada e anunciada pela empresa ou agência de recrutamento num portal de emprego online ou físico, para respondermos diretamente à oferta de emprego apresentada. Alguns dos portais de emprego online mais utilizados em Portugal por ambas as partes, quer por candidatos ou recrutadores, são: Net-Empregos, Expresso Emprego, Sapo Emprego, Portal Emprego, Alerta Emprego, Emprego Mais e EmpregoXL. Existem, ainda,alguns portais mais direcionados para determinadas áreas específicas, como é o caso da:

  • Área do Turismo e Hotelaria: Turijobs;
  • Área da Saúde (ofertas nacionais e internacionais) : Emprego Saúde;
  • Área das Tecnologias da Informação: ITJobs e EmpregosIT.

Ao entrar num processo de procura ativa de emprego devemos considerar o uso frequente destes portais de emprego online, o objetivo consiste em encontrar e efetuar o maior número possível de candidaturas, por forma a conseguir um grande número de oportunidades de emprego na área em que mais ambicionamos.

O Linkedin, a maior rede social corporativa, permite-nos, também, ficar atentos às vagas de emprego que possam surgir. Nos últimos anos, esta rede social corporativa tem crescido exponencialmente. As empresas e os recrutadores têm utilizado cada vez mais esta ferramenta para pesquisarem possíveis candidatos, mas, também, divulgarem oportunidades de emprego. A área das tecnologias de informação é, sem dúvida, a área com maior visibilidade nesta plataforma social corporativa. Nesse sentido, se procuramos trabalhar em áreas mais digitais, como por exemplo, marketing, web design, design gráfico, programação, helpdesk, engenheira de informática, robótica, arte digital ou sistemas informáticos, é extremamente importante termos um perfil no LinkedIn atualizado e completo com o todo o nosso percurso profissional e formativo, de forma a captar a atenção de possíveis recrutadores.

2º Caminho – Apresentar uma candidatura espontânea

A procura de emprego não passa só por responder a anúncios de emprego, a candidatura espontânea é uma excelente ferramenta para captar o interesse dos recrutadores na nossa proposta de valor profissional. A candidatura espontânea consiste, assim, no envio, quer por email, quer por entrega presencial do nosso currículo e carta de apresentação, apresentando todos os nossos serviços profissionais e disponibilidade.

Como não respondemos diretamente a uma oferta de emprego criada pela empresa ou agência de recrutamento, este tipo de candidatura de emprego demonstra o verdadeiro interesse do candidato em querer, efetivamente, colaborar em determinada empresa. Por conseguinte, é um excelente método para utilizar regularmente na procura proativa de uma nova oportunidade de emprego.

Existem cada vez mais empresas a optar por contactar candidatos que apresentaram uma candidatura espontânea para uma entrevista de emprego, recorrendo à sua base de dados interna, em vez de recorrerem à forma mais tradicional de recrutamento e seleção, a publicação de uma oferta de emprego. Mesmo que a empresa não esteja naquele preciso momento a contratar colaboradores, o currículo e a carta de apresentação enviados numa candidatura espontânea pelo candidato são guardados numa base de dados interna, a qual a empresa recorre quando necessita de contratar alguém. Por conseguinte, é muito importante garantirmos que fazemos parte da base de dados das empresas do nosso interesse, pois nunca sabemos quando chega a nossa vez de agarrar essa oportunidade.

A nossa candidatura espontânea pode ser entregue presencialmente na empresa ou enviada por email, esta última é a forma mais utilizada pela maioria dos candidatos, sendo constituída por uma carta de apresentação ou motivação, na qual apresentamos os motivos da nossa candidatura e o curriculum vitae (CV ou currículo).

Antes de iniciarmos o envio de candidaturas espontâneas, devemos elaborar, com especial cuidado, o nosso currículo e carta de apresentação ou motivação, com o objetivo destes se destacarem entre os demais e conseguirmos ser chamados para a entrevista de emprego. Recomendo, assim, alguns passos e dicas que nos poderão ajudar a atingir o sucesso no envio de candidaturas espontâneas para emprego:

  • Primeiro passo, tendo em conta todo o nosso percurso profissional, formativo e as nossas competências (sociais, profissionais, linguísticas e informáticas), devemos primeiro refletir e depois definir quais são as áreas (ou a área) e funções que pretendemos desempenhar no mercado de trabalho;
  • Segundo passo, delimitarmos a zona geográfica em que pretendemos trabalhar e criarmos uma lista com empresas do nosso interesse. Podemos utilizar um motor de busca e pesquisar empresas da nossa área de atuação na zona geográfica que pretendemos. Por exemplo, vamos imaginar que procuramos trabalho como auxiliar de clínica dentária em Vila Nova de Gaia. Na nossa pesquisa vamos colocar “Clínicas Dentárias em Vila Nova de Gaia” e iremos encontrar informações pertinentes sobre as clínicas dentárias, quer seja em blogs, sites, fóruns, redes sociais ou outros. É essencial guardamos as seguintes informações da empresa na nossa lista de interesse: nome, email, telefone e morada. Através da consulta do site das empresas do nosso interesse, podemos, também, ficar a conhecer qual é o meio pelo qual preferem receber candidaturas de emprego, seja através do site (campo aberto para inserimos a nossa candidatura de emprego), email, correio ou presencialmente;
  • Terceiro passo, criar uma carta/email de apresentação personalizado para cada empresa, por forma a captar o interesse e curiosidade na nossa candidatura e, também, demonstrar a nossa motivação para trabalhar naquela empresa em específico. Optar por guardar um parágrafo da nossa carta/email de apresentação para falarmos da empresa e do seu valor no mercado em que atua, poderá ser uma excelente estratégia para chamarmos a atenção para a nossa candidatura e sermos convocados para uma entrevista de emprego. Nesse sentido, é importante fazermos uma boa pesquisa sobre as nossas empresas de interesse, que poderá ser feita através da internet ou até mesmo contactarmos com pessoas ligadas a essas mesmas empresas, nesse caso o Linkedin poderá ser uma ferramenta muito útil para descobrimos e nos conectarmos com essas pessoas.

Devemos ter cuidado para não parecemos desesperados ou mendigarmos por uma oportunidade de emprego, estes tipos de comportamentos não são profissionais e são pouco apreciados pelas empresas ou agências de recrutamento. Devemos apostar em promover as nossas competências de forma profissional e original, vai com certeza cativar o interesse dos recrutadores na nossa candidatura e ajudar-nos a ficar mais perto de conseguir uma entrevista de emprego.

A carta/email de apresentação é, assim, um complemento muito importante do currículo. É o momento em que nos apresentamos ao recrutador e permitimos que fiquem a conhecer um pouco mais sobre nós. Por isso, é a oportunidade perfeita para causarmos uma boa primeira impressão. Este elemento deve conter 3 parágrafos fundamentais e, no final, um curto parágrafo de encerramento. A fórmula mais correta de estruturarmos uma carta/email de apresentação é a seguinte:

1º Parágrafo: começamos por apresentar o motivo da nossa candidatura e despertar a atenção dos recrutadores no nosso perfil;

2º Parágrafo: descrever o nosso percurso profissional e formativo mais relevante e as nossas principais competências, para evidenciarmos assim a razão pela qual somos o candidato ideal para aquela função em específico;

3º Parágrafo: demonstrar como combinamos com a ideologia da empresa, a sua história, missão e valores.

  • Quarto passo, juntarmos à nossa carta/email de apresentação um currículo objetivo, original e diferenciador para se destacar no meio da multidão de candidatos. O currículo ou curriculum vitae, que significa carreira de vida, é um documento pessoal que resume todo o nosso histórico profissional, formativo e, também, as nossas competências sociais e relacionados com o trabalho. Um currículo bem estruturado, apelativo e que contenha as informações pessoais e profissionais mais relevantes, é uma ferramenta poderosa e que captará com certeza o interesse de qualquer recrutador. Ao despertamos o interesse na nossa candidatura espontânea, haverá uma grande probabilidade de sermos chamados para uma entrevista de emprego, ficamos, assim, a um passo do nosso objetivo. Os 8 elementos que devemos colocar obrigatoriamente no nosso currículo são: uma fotografia profissional atualizada, os dados pessoais e contactos, um “sobre mim” ou breve biografia, secção sobre educação e formação, secção sobre experiência profissional, competências sociais e de organização, competências digitais e, por último, competências linguísticas.

Tendo em conta a atual exigência do mercado de trabalho e, consequentemente, dos processos de recrutamento e seleção, devemos ter sempre dois tipos de currículo, um currículo mais formal e detalhado e outro currículo mais objetivo e criativo. Existem vários modelos gratuitos que podemos utilizar, nomeadamente o currículo Europass ou currículo europeu para currículos mais formais e completos. Para versões mais criativas temos o Canva, uma plataforma intuitiva de design gráfico.

É fundamental certificarmo-nos que temos o melhor currículo e carta/email de apresentação para enviar, submeter ou entregar numa candidatura de emprego, quer seja uma candidatura direta ou espontânea, porque as primeiras impressões contam muito num processo de recrutamento e seleção.

3º Caminho – Ser recrutado diretamente (being headhunted)

O headhunting é um dos métodos de recrutamento e seleção cada vez mais utilizado pelas empresas nestes últimos anos, sobretudo em áreas mais tecnológicas. O método consiste em procurar a pessoa ideal para uma função específica, sem que esta tenha submetido uma candidatura direta ou espontânea. Nesse sentido, o Headhunter, ou também denominado caça-talentos, é a pessoa responsável por encontrar perfis profissionais de acordo com os requisitos que a empresa pretende, por forma a encontrar o candidato mais qualificado para a oferta de emprego em questão. Este tipo de recrutamento e seleção é, usualmente, utilizado para encontrar perfis profissionais difíceis por diversos fatores, tais como escassez de candidatos, formação e softskills.

O networking, que consiste em construir uma rede de contactos profissionais com o intuito de conhecer pessoas novas, trocar ideias, divulgar negócios e procurar emprego, é uma ótima ferramenta para garantirmos que somos observados no mercado aberto e, também, demonstramos que estamos disponíveis para um novo desafio profissional. Expor-nos ao realizar o nosso marketing pessoal permite-nos criar uma presença e autoridade, a nossa marca pessoal ao nível profissional. Pelo contrário, se não apostarmos num marketing ativo para salientar o nosso perfil profissional, podemos correr o risco de não ser visíveis para este tipo de recrutamento e seleção. Para nos posicionarmos no mercado de trabalho e deixarmos bem visível a nossa marca pessoal ao nível profissional, temos que colocar de lado todo o nosso orgulho e timidez ou, até mesmo, aproveitar para desenvolver também estas competências. Ao identificarmos aquilo que nos diferencia dos outros candidatos estamos, assim, a potenciar a nossa marca pessoal.

A marca pessoal, também denominado de personal branding, aumenta assim a nossa visibilidade online, sobretudo para um recrutamento direto ou headhunting, em que os recrutadores procuram os potenciais candidatos através de um motor de busca e, também, na maior rede social corporativa, o Linkedin. Logo, é fundamental na procura de emprego fazermos um uso profissional dos nossos perfis sociais, sobretudo do Linkedin. Esta rede social, para além de nos permitir manter o contacto com a nossa rede profissional, permite-nos também estar atualizados com as novidades do mercado de trabalho e ficaremos atento a novas oportunidades profissionais que possam surgir. Para termos um perfil mais completo e atrativo para chamar a atenção, de forma positiva, dos recrutadores devemos: manter o nosso perfil atualizado e o mais completo possível; colocar uma fotografia profissional; investir num bom resumo ou “sobre mim”; interagir com outros profissionais; seguir as #hashtgas mais relevantes para a nossa área de atuação profissional; criar ou compartilhar no nosso feed conteúdos interessantes.

 

Um destes três caminhos, aguardar pela oportunidade de emprego, apresentar uma candidatura espontânea ou ser recrutado diretamente (being headhunted), poderá levar-nos a conseguir a tão desejada entrevista de emprego e sermos, posteriormente, contratados por uma empresa do nosso interesse. Podemos optar por seguir somente um caminho ou apostar em seguir os dois, ou os três, na medida em que não existem regras específicas para obtermos uma entrevista de emprego.

Na etapa da procura de emprego, precisamos de estar bem preparados, planear estratégias de ação, ser proativos e profissionais, dar uso à nossa criatividade, colocar-nos no papel do recrutador/entrevistador e não podemos esperar sentados e de mãos nos bolsos que a oportunidade surja do nada, como por magia. Num processo de recrutamento e seleção quem não arrisca, não vence!

Artigo redigido por: Sara Leites