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Como o coaching de relações amorosas pode mudar a tua relação

Como o coaching de relações amorosas pode mudar a tua relação

Somos herdeiros de uma perspetiva romântica que sugere que uma vida de sucesso nos relacionamentos amorosos depende apenas de dois pormenores muito simples: encontrar a “pessoa certa” e sentir um nível elevado de paixão mútua que perdure durante décadas.  

Infelizmente esta atitude adquirida e incutida desde novos, tem vindo a dar azo a um resultado desastroso nos relacionamentos amorosos. A maioria dos relacionamentos amorosos acaba em sofrimento com elevada dose de frustração. 

Após um início arrebatador e cheio de paixão, muitos dos relacionamentos amorosos acabam enredados em relações confusas de esperança, distanciamento, irritação, lealdade e traição. 

Devíamos perceber com naturalidade que, a longo prazo, estar num relacionamento amoroso é um projeto extremamente difícil que requer educação, paciência e uma boa dose de compreensão. 

É sempre importante acreditar que, mesmo que um relacionamento amoroso esteja a ser muito difícil, é sempre possível fazer mudanças para melhorá-lo, pelo menos em alguns aspetos importantes, desde que o entendamos e pratiquemos o necessário para ele evoluir.  

O amor é uma competência e não uma emoção, portanto nos relacionamentos amorosos é necessário dedicarmo-nos para melhorarmos e sermos suficientemente bons companheiros não só para nós como para quem amamos. 

Um relacionamento amoroso que não necessite de aprimoramento não existe, alguns necessitam de mais empenho no casal porque há situações pessoais que ficaram pelo caminho e necessitam de ser revistas, transformadas e curadas. Todos os relacionamentos amorosos podem evoluir, mesmo aqueles que tenham um bom entendimento, para encontrar espaço para novas experiências e perspetivas.  

É a forma como se ama que fortalece e cria um relacionamento amoroso duradouro. 

Porque se procura um coach de relações nos relacionamentos amorosos? 

O Coaching nos relacionamentos amorosos é um processo que visa harmonizar as relações amorosas, restaurando o seu equilíbrio e harmonia através do entendimento de novas perspetivas por forma a ressignificar a relação, resgatando os verdadeiros laços afetivos do casal.  

O Coach nos relacionamentos amorosos consegue identificar as situações que prejudicam a relação, como a insegurança, os ciúmes, sentimentos de posse, baixa autoestima, etc.  

Será a partir da descoberta dos pontos que necessitam de intervenção que se inicia um processo para estimular o casal ou o indivíduo, no desenvolvimento de novos comportamentos e atitudes que atuem como solução para os problemas encontrados. 

Quais os pontos mais comuns que afetam os relacionamentos amorosos? 

  • Falta de comunicação;
  • Falta de senso de responsabilidade;
  • Não estar disposto a ouvir o outro;
  • Crenças limitantes que impedem a prosperidade do casal;
  • Negatividade em relação aos erros do companheiro;
  • Dificuldade em expressar emoções;
  • Excesso de crítica em relação ao comportamento do companheiro;
  • Falta de paciência;
  • Falta de tempo;
  • Ausência de afetividade para com o outro;
  • Estado de vitimização;
  • Falta de confiança;
  • Ciúmes;
  • Falta de Objetivos comuns;
  • Possessividade;
  • Questões financeiras;
  • Falta de apetite sexual.

Como atua o coach nos relacionamentos amorosos: 

Primeiro passo: O despertar da consciência 

Para se sentir bem num relacionamento amoroso, é necessário se sentir equilibrado com as suas escolhas e com quem é na realidade. Curar feridas passadas, entender o que de fato se pretende alcançar e quem pretende ser na relação, perceber o que no comportamento de cada um está a afetar a relação. 

Por vezes ganharmos consciência de que as nossas feridas iniciais estabelecem padrões de comportamento que persistem até à nossa vida adulta, para muitos é o primeiro passo para entender o porquê de determinadas ações: 

  •  Sermos hipersensíveis 

Experiências que nos deixaram extremamente alertas para determinadas situações. Uma palavra mal colocada, uma sugestão de alguém que só se pretende exibir, podem ser gatilhos emocionais para despertar reações menos positivas; 

  • Compensamos em excesso 

Se fomos desiludidos numa área determinante, é possível que recorramos a extremos para compensar o que não recebemos em quantidade suficiente. 

  • Falta de confiança 

Situações que marcaram a nossa capacidade de confiar, entregar e acreditar.  

Se conseguirmos despertar quem somos e o que de fato procuramos e necessitamos, conseguimos incorporar perspetivas diferentes, ressignificando a nossa perceção e alterar comportamentos em desequilíbrio.  

Segundo passo: Escuta Ativa 

Saber escutar o outro, o que ele tem a dizer sem se fixar na forma como se expressa. Entender as suas emoções, as suas motivações que levam às ações. Simplesmente aprender a observar, escutar sem confrontar. Este é o primeiro passo para a Empatia. 

Terceiro passo: Empatia 

Saber acolher o outro sem julgamentos ou críticas. Entender a visão do outro, sempre com a atenção de que existem experiências passadas, vivências passadas e perspetivas diferentes por crescimento e evolução diferente da nossa. Entender o que o outro pretende dentro da relação e o que necessita para evoluir. 

Nos relacionamentos amorosos, existe muito foco no que está a acontecer no domínio mais prático do dia a dia que não reparamos como milhares de experiências, para nós ainda desconhecidas, têm vindo a moldar a pessoa que nos acompanha. Deixamos de falar do seu passado, algo importante para perceber e sermos mais compreensivos em relação ao comportamento atual. Além disso deixamos de colocar questões sobre a perspetiva do futuro e as várias aspirações sempre em mudança. 

Reencontrar uma empatia sincera e dinâmica produz resultados espantosos no casal. 

Quarto Passo: Comunicação  

Saber transmitir uma mensagem clara sem ofender o outro nem deixar a sua própria vontade interferir. 

A comunicação torna-se assertiva quando existe empatia entre o casal e ambos se sentem confiantes em transmitir o que pretendem para a relação, sem ofender ou magoar a outra parte. Existem  quatro aspetos fundamentais, relativamente à forma como as nossas mentes funcionam, impedindo uma boa comunicação: 

  • Assumimos que o outro deve saber 

Não há crença mais comum no amor do que acharmos que a outra pessoa deveria compreender o que queremos, sentimos, desejamos e o que nos faz zangar. Temos a ideia que podemos ser lidos sem palavras. 

  • Entramos em pânico 

Ficamos com tanto medo de não sermos compreendidos no relacionamento amoroso que nos comportamos de uma forma que apenas irá confirmar e superar os nossos maiores receios. Em vez de apresentarmos o nosso problema com serenidade, atacamos nos piores momentos. Passamos a ser controladores ou silenciosos e severos. O que o nosso companheiro assiste é o nosso comportamento exterior e não a angústia subjacente. 

  • Procuramos atenção 

Queremos que o nosso companheiro repare de forma generosa no que está a incomodar-nos, em vez de o explicarmos de uma maneira tranquila. 

  • Amuamos 

Ambos recusamos dizer de uma forma educada e amável o que nos incomoda e esperamos que a outra parte compreenda o que está errado. 

Quinto passo: Transformação 

Um relacionamento amoroso necessita sempre de ser trabalhado e cuidado. Existem sempre situações pessoais que ficaram por resolver ou simplesmente foram mal resolvidas.  

É extremamente importante lembrar que a vida a dois engloba duas bagagens, cheias de aprendizagens e obstáculos.  

A transformação ocorre, quando nos descobrimos, quando entendemos a relação e o outro, quando começamos a escutar, quando aprendemos a criar empatia e finalmente quando aprendemos a comunicar dentro da relação. 

Vantagens do coaching nos relacionamentos amorosos 

A procura de um Coach nas Relações amorosas, permite ao casal ou individuo, identificar as necessidades, frustrações e objetivos de cada um e qual o seu papel no relacionamento. A partir daí o casal é estimulado a encontrar os meios para lidar com essas questões de uma forma assertiva e saudável. Incorporam-se novas perspetivas para alterar, mudar ou ressignificar comportamentos. 

Através deste processo os relacionamentos tornam-se mais saudáveis e harmoniosos, permitindo que cada uma viva de uma forma mais prazerosa e saudável no seu todo. Basicamente:

  •  O casal aprende a lidar com as diferenças 

Nenhum relacionamento amoroso é composto apenas por um só individuo com o mesmo pensamento. Cada um tem a sua forma de agir, pensar, de ser. Muitas vezes a intolerância às diferenças, prejudica a relação. O companheiro ideal não é alguém que partilha todos os nossos gostos, mas sim alguém que sabe lidar com a diferença de pensamento, sentido de humor e sensibilidade. A Compatibilidade não é um requisito do amor, mas antes uma conquista do amor.

  • Superação de obstáculos

Em muitos relacionamentos amorosos existem conflitos mal resolvidos. A partir do momento que te permites falar sobre eles abertamente, permites a sua resolução. Se não o fizeres, esses problemas aparecem nos momentos mais frágeis.

  • Comunicação Assertiva 

A comunicação é o meio mais eficaz de manter o equilíbrio e um relacionamento saudável. A estimulação da comunicação num casal permite restabelecer pontos essenciais para a evolução de um relacionamento. Quando se aprende a comunicar a dois, os laços tornam-se fortalecidos para qualquer novo obstáculo ou situação que possa surgir.

Não existem relacionamentos amorosos perfeitos. Existem sim relacionamentos saudáveis e felizes onde cada um detém a sua individualidade e respeita a do outro.

Um dos aspetos mais desanimadores numa relação é assumirmos que conhecemos o outro muito bem e, portanto, ficamos entediados quando não o deveríamos. Assumimos que já não nos consegue surpreender. Confundimos familiaridade com conhecimento. Não percebemos a diferença entre viver com alguém e compreender a sua identidade. Quanto mais tempo passamos juntos, menos comunicamos e menos nos surpreendemos ou deixamos simplesmente de tentar. Um ritual de conversa por vezes pode parecer estranho, pois imaginamos sempre algo espontâneo, porém estabelecer esse ritual implica aceitar a verdade pessimista de que as pressões do dia a dia e os hábitos de vida se metem no caminho de momentos mais prolongados e mútuos e que temos de tomar medidas específicas para voltarmos a reencontrar o nosso modo mais inquisitivo. Num relacionamento amoroso é extremamente importante novos desafios, novos objetivos e espontaneidade.

Dicas para relacionamentos amorosos saudáveis

Menos pressão no amor

Falar sobre como retirar a pressão de um relacionamento amoroso pode parecer estranho a até um pouco ameaçador.

Num relacionamento amoroso saudável, devemos atender às necessidades um do outro em todas as áreas da existência- do sexo à estimulação intelectual, dos estilos culinários aos hábitos no que respeita ao sono. Temos uma vida social em comum, somos os primeiros a conhecer os problemas um do outro e completamo-nos tanto em espírito como em matéria.

Se um de nós está envolvido num desporto, deveremos igualmente pratica-lo ou, pelo menos, juntar-nos para lhe dar apoio.; se queremos visitar determinado país, é natural que nos acompanhe, com todo o entusiasmo, ou que nos motive simplesmente a faze-lo. Entender que qualquer movimento independente não deve ser interpretado como um sinal de ausência de amor, pois a longo prazo assistimos que por vezes pressionarmos para algo que não gostamos leva a desequilíbrios na relação.

Existem sempre áreas nas quais poderemos atender à necessidades um do doutro, mas também existirão outras em que será nitidamente preferível prosseguirmos os nossos objetivos por conta própria.

Devemos reconhecer que um certo  grau de independência não é um ataque ao companheiro, mas antes uma garantia da solidez do compromisso assumido.

Os casais verdadeiramente estáveis não são aqueles que fazem tudo juntos, mas sim aqueles que conseguiram interpretar as suas diferenças de uma forma não dramática e em termos não desleais.

Para desfrutar de um relacionamento amoroso saudável, devemos garantir que temos muitas fontes de excitação, segurança e estímulo fora dela. 

Quanto melhor pudermos viver independentemente do relacionamento, maiores serão as suas hipóteses de sobrevivência e realização. Estaremos realmente a dar uma oportunidade ao amos quando deixarmos de querer que essa relação seja tudo. 

Estaremos preparados para um relacionamento amoroso saudável quando: 

Tivermos desistido da perfeição 

Quando reconhecemos que não somos perfeitos assim como a pessoa com quem estamos, numa série de aspetos importantes; Todos somos imperfeitos quando vistos de mais perto. 

Percebermos que não somos compatíveis em tudo 

A perspetiva romântica do amor enfatiza que a pessoa “certa”, é alguém que partilha os nossos gostos, interesses e atitudes gerais em relação à vida. A curto prazo, isso até pode ser verdade, mas, ao longo do tempo essa sintonia diminui porque é inevitável que as diferenças surjam. A pessoa que é realmente mais adequada para nós não é aquela que partilha todos os nossos gostos, mas sim a que é capaz de gerir as diferenças de gosto com inteligência e sabedoria; a pessoa que é boa a discordar e de tolerar a diferença. 

Ficarmos felizes por aprender e calmos ao ensinar 

Quando aceitamos que em determinadas áreas os nossos companheiros serão mais sábios, mais razoáveis e mais maduros que nós. Devemos querer aprender com eles. Devemos suportar que nos chamem a atenção para certos aspetos. Devemos em certos pontos vê-los como professores e nós como estudantes. Ao mesmo tempo termos a tarefa de lhes ensinar não gritando nem perdendo a paciência. 

Os relacionamentos amorosos devem ser reconhecidos como envolvendo um processo de educação mútua. 

Aceitamos os problemas 

Os relacionamentos amorosos têm sempre aspetos positivos suficientes para que consigam suportar viver irreconciliavelmente em desacordo em algumas áreas.  

Aprendemos a escutar e a comunicar 

Quando criamos empatia suficiente para ouvirmos atentamente lembrando que todos nós passamos por experiencias e rotinas diferentes. 

Comunicar de forma assertiva expondo o que é necessário, estimulando sempre a comunicação para restabelecer pontos essenciais na relação. 

Artigo redigido por : Carla Saúde