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As 12 Soft Skills mais valorizadas pelas empresas

As 12 Soft Skills mais valorizadas pelas empresas

Com o alto desenvolvimento tecnológico e corporativo, o mercado de trabalho tem se tornado cada vez mais exigente, para além das competências mais técnicas ou hard skills, são também valorizadas competências não técnicas, denominadas como soft skills. Nos dias de hoje, espera-se assim que os profissionais tenham ou desenvolvam determinadas habilidades comportamentais, emocionais e sociais para atuar em qualquer área profissional.

O que são soft skills?

As soft skills consistem num conjunto de capacidades ou competências comportamentais relacionadas com a forma de uma pessoa pensar e agir em diferentes situações. Logo, não dependem de um diploma e certificados, mas das nossas habilidades pessoais adquiridas e desenvolvidas nas nossas experiências profissionais, ou até mesmo no nosso dia a dia. Por conseguinte, são características importantes para que um profissional alcance os seus objetivos profissionais.

Em contexto de trabalho, as soft skills esperadas por determinado profissional estão intrinsecamente relacionadas com a sua área de atuação. Estas competências trazem muitas vantagens para a nossa vida pessoal, mas também são relevantes para o nosso desempenho e relacionamento interpessoal no âmbito profissional. As habilidades comportamentais, como a comunicação eficiente, a inteligência emocional, a colaboração, entre outras, são capazes de tornar um profissional mais focado, assertivo e motivado.

É importante salientar que o comportamento humano não é imutável, por isso podemos adquirir ou desenvolver soft skills a qualquer momento, para que possamos-nos tornar uma melhor pessoal tanto a nível pessoal, com a nível profissional. Logo, para manter-nos ativos e produtivos no mercado de trabalho, temos que adquirir e desenvolver novas skills ao longo da nossa vida.

A diferenção entre as soft skills e as hard skills

Ao contrário das soft skills, as hard skills dizem respeito as competências técnicas e não estão relacionadas com a nossa parte comportamental. Em outras palavras, diz respeito a tudo aquilo que adquirirmos no âmbito do nosso percurso formativo. Estas competências técnicas são concretas, quantificáveis e focadas em processos e tarefas específicas de cada área profissional.

Estes dois tipos de competências, as soft skills e as hard skills, não devem ser trabalhadas de forma individual. A combinação destas duas competências torna-se numa ferramenta poderosa para ajudar-nos a evoluir na carreira e alcançar o  emprego, com que sempre sonhamos.

As hard skills poderão ser essenciais para nos convocarem para uma entrevista de emprego, mas serão as soft skills a garantirem a oportunidade de conseguirmos ficar numa oferta de emprego.  Nesta lógica, contratar um profissional com as aptidões técnicas e com as soft skills necessárias para uma área em específico, poderá significar um grande retorno em vários sentidos para a empresa.

Quais são as soft skills mais valorizadas pelo mercado de trabalho?

 Adquirir ou desenvolver uma soft skill não é um processo fácil, apesar de algumas delas fazem parte das nossas experiências pessoais e profissionais, outras são mais raras, por isso exigem da nossa parte um trabalho de aprendizagem e autoconhecimento elevado.

Existem várias competências comportamentais que se enquadram nesta tipologia, contudo devemos priorizar e dar especial atenção aquelas que são mais relevantes para o mercado de trabalho em que pretendemos atuar.

Após uma pesquisa detalhada sobre este assunto em várias fontes, apresento as doze softs skills mais valorizadas pelas empresas e que não podem faltar a qualquer profissional, independentemente da sua área de atuação:

  1. Adaptabilidade
  2. Criatividade
  3. Colaboração
  4. Inteligência Emocional
  5. Comunicação Assertiva
  6. Organização
  7. Proatividade
  8. Automotivação
  9. Resiliência
  10. Trabalhar Sob Pressão
  11. Ética Profissional
  12. Aprendizagem Contínua

 

 1.Adaptabilidade

 O mercado de trabalho é extremamente dinâmico e requer profissionais que se adaptem profundamente as mudanças rápidas e constantes que possam surgir nos mais diversos níveis. Logo, a adaptabilidade trata-se da habilidade de nos transformarmos e adequarmos perante novos cenários ou situações. Está assim intrinsecamente relacionada com a nossa capacidade de lidar com as mudanças. A nossa primeira reação em relação à novidade tende a ser de questionamento, receio ou até mesmo de resistência. Mas assim que desenvolvemos a nossa capacidade de adaptabilidade, somos capazes não apenas de aceitar este tipo de situações, como aprender e salientar os seus pontos positivos.

Os profissionais, da mesma forma como as próprias organizações e empresas, tem que se reinventar diante um mercado corporativo em constante transformação, para conseguirem se adaptarem e obterem sucesso.

2.Criatividade

 Independentemente da área em que atuamos, a criatividade está presente em qualquer profissão com maior ou menor relevância. Num mercado de trabalho cada vez mais competitivo, as empresas procuram constantemente novas formas de inovar na sua área de negócios, por conseguinte irão também necessitar de colaboradores com esta capacidade. Enquanto a inovação está relacionada com a procura de novas ideias ou soluções, a criatividade consiste em criar e colocar em prática todas essas soluções ou ideias e consequentemente gerar um resultado inédito.

Todas as pessoas são por norma criativas, contudo algumas pessoas tem uma maior capacidade de gerar novas ideias e pensar “fora da caixa”, isto é pensar fora do padrão, e assim encontrar soluções únicas. Tal como reforcei inicialmente, as soft skills são mutáveis e podemos sempre adquirir ou desenvolvê-las em qualquer momento da nossa carreira.

3.Colaboração

  A colaboração, também denominada como trabalho em equipa, é umas das competências mais requisitadas pelas empresas atualmente. Diz respeito a capacidade de trabalhar em grupos, constituídos por diversas pessoas, em prol dos objetivos comuns. No trabalho em equipa é fundamental darmos a nossa contribuição individual, mas também respeitar a contribuição dos outros elementos, sempre com o objetivo de trocar ideais e informações do interesse comum.

Esta soft skill tende a gerar resultados mais inovadores, devido ao intercâmbio de ideais dos vários intervenientes, do que o trabalho em formato individual. Outra grande vantagem é que o ambiente organizacional é mais saudável e produtivo, porque todos os colaboradores sentem-se integrados e remam todos na mesma direção. As pessoas que trabalham em equipa tem a verdadeira perceção que “juntos somos mais fortes”.

4.Inteligência Emocional

  A inteligência emocional compreende a capacidade de identificar e gerir as nossas emoções e sentimentos e também das outras pessoas. Dominar esta soft skill significa sermos capazes de percebemos as nossas emoções, conseguirmos identificá-las e entendermos as suas razões, para assim desenvolvermos uma forma de lidar com elas. Dessa forma, quem possui inteligência emocional tende a tomar decisões com mais controlo, ultrapassar dificuldades com mais calma e clareza e, por último, ter relacionamentos interpessoais mais saudáveis.

Desenvolvermos a nossa inteligência emocional requer um exigente trabalho de autoconhecimento, em primeiro lugar temos que reconhecer como reagimos emocionalmente aos acontecimentos do quotidiano, para assim criarmos um mecanismo de gestão de emoções. A inteligência emocional é particularmente importante porque o futuro do trabalho passa pela colaboração, um grande domínio desta competência significa conseguirmos conectar, interagir e trabalhar com outras pessoas.

5.Comunicação Assertiva

   A comunicação é o meio pelo qual é transmitida uma mensagem entre um emissor e um recetor, quando realizada assertivamente é promovido o auto-respeito e o respeito pelo espaço dos outros. A comunicação não verbal também faz parte da comunicação assertiva, para além da comunicação verbal.

Desenvolvermos a nossa comunicação assertiva é uma das competências mais desejadas por todos, tanto a nível pessoal, como a nível profissional. Apresento assim seis dicas para termos uma comunicação mais assertiva:

  1. Aprendermos a entender o outro;
  2. Praticarmos a escuta ativa;
  3. Termos atenção ao nosso tom de voz e também a nossa comunicação não verbal;
  4. Falarmos no momento certo;
  5. Sermos um bom intermediador;
  6. Procurarmos uma evolução contínua.

A escuta ativa trata-se também de uma excelente técnica de comunicação, escutar ativamente significa que o ouvinte interpreta e compreende corretamente a mensagem transmitida.

6.Organização

 A organização diz respeito a tudo aquilo que é necessário para mantermos uma vida estruturada, segundo os nossos objetivos. Envolve, por exemplo, a organização da agenda de tarefas, atividades e compromissos, do espaço de trabalho e tudo aquilo que envolve o nosso dia a dia profissional.

Ao nível profissional esta competência promove a eficiência, a eficácia e a produtividade. Os profissionais com aptidões de organização conseguem gerir melhor o seu tempo, e consequentemente definir e alcançar os seus objetivos. Para desenvolvermos esta soft skill é importante sabermos criar padrões, regras específicas e sobretudo estabelecer prioridades, tendo em conta o seu grau de urgência e importância.

7.Proatividade

 A proatividade no trabalho consiste na habilidade de identificar um problema e agir para encontrar uma solução, sem precisar de uma ordem ou a autorização de outra pessoa. Para dominar esta competência é fundamental que o profissional tenha domínio e uma visão ampla, mas também que confie nas suas capacidades e potencialidades para propor novas ideias, iniciar um trabalho e encontrar soluções.

Logo, ser um colaborador proativo é uma forma de ajudar a empresa a alcançar mais e melhores resultados, independentemente da sua posição. Adicionalmente, esta postura melhora o ambiente organizacional e incentiva a colaboração mútua.

8.Automotivação

A automotivação é a capacidade de encontrarmos em nós mesmos motivos ou estímulos para alcançarmos os nossos objetivos. Consistem assim no ato de despertar o interesse por alguma coisa a partir de nós próprios. Esta capacidade permite a realização de tarefas com qualidade, inovação e eficiência.

O nosso desenvolvimento contínuo na vida profissional depende e muito da nossa automotivação, ao compreendermos os nossos desejos, valores e prioridades, conseguimos descobrir o que realmente nos motiva e assim canalizarmos toda a nossa energia nessa direção, alcançando a nossa realização profissional. Além de que, uma pessoa automotivada não tem receio de colocar as suas ideias em prática e consequentemente atrai oportunidades e recursos.

9.Resiliência

 A resiliência abrange a competência de enfrentarmos obstáculos e dificuldades com uma atitude positiva e de superação. Uma pessoa com esta soft skill consegue-se adaptar facilmente à mudança ou desafios e aprender positivamente com esta situação.

É uma habilidade muito valorizada, hoje em dia, no mercado de trabalho, na medida em que os profissionais mais resilientes resistem melhor ao stress e possuem a capacidade de superar as dificuldades do dia a dia profissional, encarando-as como momentos de aprendizagem e evolução. A resiliência profissional também tem um papel muito importante no desenvolvimento e evolução da nossa carreira, porque podemos usá-la como um dos mecanismos para destacar-nos neste nível e sermos um profissional com uma alta empregabilidade.

10.Trabalhar Sob Pressão

  Devido ao elevado nível de exigência e concorrência existentes no mercado de trabalho, as organizações são pressionadas a entregar mais resultados num curto espaço de tempo, e essa pressão incide sobretudo sobre os colaboradores. Contudo, é imprescindível que os profissionais respeitem os seus limites, para que esta pressão não resulte numa sobrecarga mental.

            Trabalhar sob pressão traduz-se em trabalhar de forma organizada, rápida e centrado na tarefa sem perder a qualidade e dentro dos prazos estabelecidos, mesmo com escassez de tempo e de recursos. Perante uma situação de crise e escassez, é crucial usarmos os recursos e tempo que temos ao nosso alcance. O trabalho em equipa pode ser um grande aliado para esta soft skill, pois permite dar conta das atividades com maior agilidade em prol dos objetivos comuns.

11.Ética Profissional

 A ética profissional é um combinado de regras que conduzem as atividades e relações no âmbito profissional. Um profissional ético orienta as suas ações conforme as normas de conduta socialmente definidas, como honestidade, respeito, generosidade e coerência. Ter uma conduta ética é ter a sensibilidade para construir relações satisfatórias com os colegas de trabalho, chefias, subordinados e clientes, contribuindo assim para um ambiente de trabalho mais saudável e respeitoso e também para a criação de uma imagem positiva da empresa perante aqueles que diretamente ou indiretamente estão-lhe relacionados.

Por conseguinte, a ética profissional é ponderada, hoje em dia, nos processos de recrutamento e seleção, tanto do lado da empresa, como do lado do candidato. Esta soft skill pode ser mesmo um fator de diferenciação entre candidatos com perfis técnicos muito semelhantes. Por outro lado, o sentimento por parte do candidato que existe ética profissional naquela empresa pode contribuir para uma perceção muito positiva sobre a mesma.

12.Aprendizagem Contínua

 Nestes últimos anos assistimos a constantes mudanças no mercado de trabalho aos mais diversos níveis, logo é fundamental que aprendizagem seja contínua e ao longo da nossa vida. A aprendizagem contínua é a habilidade de estarmos disponíveis para aprender coisas novas, sermos curiosos, procurarmos feedback, mas essencialmente encararmos os desafios como oportunidades para aprendermos e evoluirmos. Trata-se assim de um processo constante de aprender, desaprender e reaprender.

Muitas empresas têm implementado uma cultura de aprendizagem contínua, para que os seus colaboradores se mantenham atualizados, preparados e compatíveis com as exigências do mercado, com o principal objetivo de se tornarem empresas mais competitivas e inovadoras.

 

Atualmente, estas são as soft skills mais valorizadas pelas empresas. Este tipo de competências estão intrinsecamente ligadas ao processo de inserção no mercado de trabalho, mas também ao desenvolvimento da carreira. Desenvolver ou adquirir estas soft skills requer planeamento, determinação e muita disciplina.

Chegou agora o momento de começarmos a observar que soft skills precisamos de adquirir ou desenvolver e traçarmos um plano meticuloso mesmo a prova de balas, para alcançarmos o sucesso profissional desejado.

Embarcarmos num processo de coaching profissional e de carreira é uma excelente forma de começarmos este caminho de autoconhecimento profissional. Podes contar comigo, para apoiar-te nessa jornada!

Artigo redigido por: Sara Leites